Talvez eu entendesse algo quando me entendesse. Ou me entendesse quando entendesse algo.
Esse é o problema, eu não entendo nem metade dos dois. Sou uma ignorante.
Sinto, depois não sinto. Vejo, depois não vejo. Quero, depois não quero.
Uma infinidade de discordâncias rondam minha mente. Vontade e decepção.
Seria possível alguém se odiar tanto a ponto de temer saber quem é? Ou alguém forjar um sentimento para preencher o vazio de sua alma? Ou ter e não estar satisfeito? Ou ser e não querer?
Como é possível uma mente tão confusa e perdida? Como é possível alguém querer se afundar em si, mas ter muito medo? Como é possível alguém tentar ocupar sua mente e sua alma com sentimentos, cigarros, bebidas, futilidades, tudo para fugir de si mesma?
Como é possível alguém não saber de nada...
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
cigarros, fome, sentimentos
Estava morrendo de fome, vazio no estômago, na alma e no coração.
Acendi um cigarro, metade do que ele me deu, a outra metade guardei.
Cigarro preenche o vazio do tempo, da alma e da saudade.
Sei que posso tardar a revê-lo, a senti-lo, a dizer a ele que sou indiferente, enquanto não sou.
Talvez eu tenha só ocupado o tempo, preenchido o vazio do tempo dele, mas talvez eu tenha preenchido o mesmo que ele preencheu em mim. O vazio do sentimento, dos sentidos, do coração, da alma. Ele funcionou como um cigarro em mim. Eu o adoro, admiro por isso. Nunca ninguém o fez.
Só ele e os cigarros...
Acendi um cigarro, metade do que ele me deu, a outra metade guardei.
Cigarro preenche o vazio do tempo, da alma e da saudade.
Sei que posso tardar a revê-lo, a senti-lo, a dizer a ele que sou indiferente, enquanto não sou.
Talvez eu tenha só ocupado o tempo, preenchido o vazio do tempo dele, mas talvez eu tenha preenchido o mesmo que ele preencheu em mim. O vazio do sentimento, dos sentidos, do coração, da alma. Ele funcionou como um cigarro em mim. Eu o adoro, admiro por isso. Nunca ninguém o fez.
Só ele e os cigarros...
Não sei se realmente quero. Agora que você está longe, penso que sim, sonho que sim, talvez sinta que sim; mas quando está perto não vejo muito sentido, talvez eu veja, mas me engane, não querendo ver, mas talvez eu não sinta mesmo, ou sinta demais.
Isso é horrível.
Por um momento você me parece a salvação, em outro, parece que me perco, que não quero, que meus olhos abertos ignoram a sua presença, que os seus beijos só são simples beijos supérfluos, que não atingem onde deveriam. Talvez nenhum atinja, já que muitas vezes me sinto muito bem com você e em outras me sinto muito melhor sozinha.
Mas mesmo assim, eu odeio o fato de quando você me ignora, ou não me vê mesmo, acho que é essa vontade de ser vista, de que alguém goste de mim, pode ser... Mas me disseram que não tem como alguém gostar de você se você mesma não se gostar, ou gostar de alguém. Eu me odeio e pelo que sinto acho que não gosto muito de alguém, só tenho um afeto, que às vezes acaba e depois volta.
Ele não vai gostar de mim. Ele não vai gostar de mim. Ele não vai voltar pra mim.
Verduras e água apenas.
Isso é horrível.
Por um momento você me parece a salvação, em outro, parece que me perco, que não quero, que meus olhos abertos ignoram a sua presença, que os seus beijos só são simples beijos supérfluos, que não atingem onde deveriam. Talvez nenhum atinja, já que muitas vezes me sinto muito bem com você e em outras me sinto muito melhor sozinha.
Mas mesmo assim, eu odeio o fato de quando você me ignora, ou não me vê mesmo, acho que é essa vontade de ser vista, de que alguém goste de mim, pode ser... Mas me disseram que não tem como alguém gostar de você se você mesma não se gostar, ou gostar de alguém. Eu me odeio e pelo que sinto acho que não gosto muito de alguém, só tenho um afeto, que às vezes acaba e depois volta.
Ele não vai gostar de mim. Ele não vai gostar de mim. Ele não vai voltar pra mim.
Verduras e água apenas.
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