segunda-feira, 7 de junho de 2010

álcool, cigarros, festa ruim, merdas.


Meu fim de semana = desastre. Minha vida = desastre.
Pra variar, só um pouco, fiz merda. Acabei com todo o resto da minha grana, agora fico aqui sem cigarros até conseguir dinheiro, o que vai ser bem difícil porque meus pais estão me odiando.
Fui numa festa, bebi muita vodka, fiquei depre pelo meu ex peguete (pra variar) e acabei pegando um cara estrangeiro que é amigo do mesmo. Bom, não só peguei, nós nos pegamos de verdade, muito, tipo, quente demais pra uma primeira vez, mas isso não foi o pior.
Perdi o celular da minha mãe e meus pais foram me buscar na rua enquanto eu estava com o cara, me flagaram no maior dos pegas e me levaram para a casa = meu pai disse que não é mais meu pai (ok), minha mãe quer me tostar por causa do celular e eu sei que não tem mais solução, é isso aí.
Agora decidi só ficar tomando café até desmaiar de fome, queria me matar, mas isso seria chocante demais para todos.
Vou ficar tomando os antidepressivos da minha mãe, sem que ela perceba, para conseguir dormir/me sentir melhor. Eu estou na pior, no fundo do poço, realmente.
Tipo, me sentindo incompleta, precisando de um namorado, de algum amigo de verdade, de um abraço apertado e de compreensão. Sei que nada disso vai chegar a mim. Por isso já decidi, vou ficar assim, sem comer, até desmaiar e futuramente, se conseguir, estudar inglês, francês e espanhol, fazer um curso pra ser comissária de bordo e arranjar um trampo (mas isso só depois de terminar o terceiro ano do colégio, onde estou agora). Aí vou trampar e sumir pro mundo, fugir daqui e tentar fugir de mim mesma.
Queria mesmo que meu pai me desse uma grana, me expulsasse de casa e depois do terceiro eu poderia fazer isso, sem ter pena de deixá-los e poder ficar sozinha até o fim desse ano. Não que eu já não me sinta sozinha, só queria silêncio pra minha cabeça, nada deles me enchendo por não me entenderem.
Queria minha psicóloga pra dizer tamanha minha vontade de morrer.
Daqui a pouco vou devolver um filme que está aqui faz teeeeeeeempo, vou marcar a multa e o filme, foda-se, não pagarei nunca.
Quero morrer. Quero morrer. Preciso morrer.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Eu não consigo mais.

Quantas vezes já não repeti isso? "Eu não consigo mais" e sempre, SEM-PRE, segui com isso, faz anos, não horas, nem dias, nem semanas, nem meses, anos. Pra ser mais exata acho que fazem uns 6 anos que passo por isso. Inferioridade.
Não sou o que as pessoas esperam, não sou como eu queria ser e não posso, não tenho nada pra fazer com que isso mude, não há nada que eu possa fazer, não há nada que resolva meu problema.
Dias sem comer, laxantes em excessos, vomitar tudo que como, tudo pra conseguir um corpo perfeito e nem nisso sou boa, nem isso consigo alcançar. Sou chata, feia e completamente inútil. Completamente.
Não tenho nada do que desejo e o pior é que eu sei o que desejo, sei sim, mas não dá pra eu realizá-lo sozinha. Não dá.
Como poderia resolver os problemas dos meus pais para que pudéssemos finalmente alcançar um equilíbrio em casa? Não adianta dizerem pra mim que isso não resolveria todos os problemas da minha vida, RESOLVERIA SIM! Me sentiria bem, consequentemente seria mais legal, mais leve, mais equilibrada e mais disciplinada, conseguindo o corpo dos meus sonhos. Sendo bonita e legal, conseguiria alguém que gostasse de mim, não me sentiria inferior a mais ninguém, não precisaria distribuir sorrisos falsos, porque eu realmente iria estar feliz ao lado até da Alessandra Ambrósio (ok, talvez nem tanto). Mas é nesse mundo que eu vivo, porra, é disso que eu faço parte, é disso que eu preciso, sou de carne e osso (na verdade, pura gordura ambulante) e CARA, EU QUERO TUDO! E QUERO AGORA, NÃO AGUENTO MAIS ESPERAR E CONVIVER COM ISSO, PORRA!

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Clarice Lispector

Não te amo mais.
Estarei mentindo se disser que
Ainda te quero como sempre quis.
Tenho certeza de que
Nada foi em vão.
Sei dentro de mim que
Você não significa nada.
Não poderia dizer nunca que
Alimento um grande amor.
Sinto cada vez mais que
Já te esqueci!
E jamais usarei a frase
EU TE AMO!
Sinto, mas tenho que dizer a verdade:
É tarde demais...

AGORA LEIA DE BAIXO PARA CIMA. :T

quarta-feira, 26 de maio de 2010

wishessssss


"sinceramente, você pode se abrir comigo
honestamente eu só quero te dizer..."
Eu estou sozinha. Eu estou muito sozinha.
Tomei a decisão, vou falar a verdade, vou ser sincera, não adianta de nada eu pensar na ideia de ser sincera só após a mentira cabeluda que a contei, mesmo sabendo que ela não acreditou, acho que vou me sentir melhor e ela também. Ela era a minha melhor amiga, não posso deixar de ser sincera.
Mas enfim, esse não é o assunto principal desta postagem, mas sim, o fato de que agora vou postar aqui sempre, ok? Preciso escrever em algum lugar, preciso dizer pra alguém o que eu sinto, nem que ninguém leia, foda-se.
Eu o queria aqui ao meu lado, eu queria poder dar o que ele precisa, queria tê-lo em meus braços, fazer carinho em seu rosto, tocar meus lábios nos dele, passar meus dedos com minhas unhas em preto dentre seu macio cabelo castanho claro, dizer que ele é o meu vício, meu bebê, meu nenisito (hahaha), que ele me faz feliz e que me sinto bem quando falo com ele, que sou eu mesma, sem medo, quando falo com ele, queria poder vê-lo, queria que ele me amasse, do jeito que eu sou, que me apoiasse, queria poder cuidar dele quando ele passa mal de bêbado (hahah), queria poder beber com ele, brindar, me deitar com ele, passar meus dedos pelo seu abdômen, queria senti-lo, queria amá-lo como nunca amei, queria que ele me fizesse sentir o que nunca senti, queria que ele me completasse, queria completá-lo, queria que ele sentisse o mesmo e desejasse o mesmo que eu.
- Eu te amo! - diria ele quando acordássemos.
Sentir o que nunca senti, amar como nunca amei, beijar como nunca beijei, saber que é ele, pelo menos nesse momento, como nunca soube.
Eu preciso de amor, preciso amar, preciso sentir e ser sentida, preciso saciar o vazio das minhas horas não só com o vazio do meu estômago.
Preciso curar minha doença de amor.

domingo, 11 de abril de 2010

hm, amanhã eu venho comentar sobre o inferno que está a minha vida, não que ela nunca tenha sido.

domingo, 14 de março de 2010

Não sei.
Não consigo mais.
Não consigo mais seguir com isso de viver e não estou brincando. É realmente sério.
Nada tem sentido, tudo corre um percurso completamente vazio, tedioso, fútil e sem sentido algum. Como alguém pode viver isso que eu vivo?
Como posso fazer pra que alguns números mudem a minha vida radicalmente. Me turbinem, eu preciso disso. Só disso.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Não me sinto satisfeita com nada na minha vida, seja financeiramente, nos relacionamentos e muito mesmo comigo mesma, física e intelectualmente falando.
Muitos dizem que eu sou exigente demais com isso tudo, devo admitir que sou mesmo. Exijo de tudo algo além, mas talvez seja porque tenha certeza de que esse "algo além" possa ser alcançado. Não sei, estou confusa, preciso de ajuda.