terça-feira, 8 de dezembro de 2009

NF.


Bom, hoje recebi um convite pra um nf de pelo menos até amanhã no jantar, claro que topei!
Como esses dias fui um desastre regados a laxantes, vai ser mais fácil seguir um nf com uma companhia, é bom pra me deixar mais na linha do DEIUC, porque ainda tem mais 360 dias (por aí) de lfs, nfs, laxantes, miar... Quero meus 45kg logo, sério.
Forjei um amor, uma paixão, que agora se foi, caiu a ficha que não, não encontrei alguém que me fez sentir o coração bater, as pernas tremerem e blablabla. Ainda sou uma sem coração que não consegue sequer gostar de sua família, que para mim são um bando de alienados.
Realmente o amor não existe pra mim, talvez exista outra pessoa que também seja assim no mundo, ou não, tanto faz, tá tudo tão indiferente quanto antes. Falar, não falar; ter, não ter; saber, não saber; tanto faz...
Domingo bebi tanto, que cheguei a vomitar no meu quarto, consegui esconder os vestígios. Bebi pra esquecer, talvez, esquecer da tal desilusão com o menino, esquecer dos meus pais, esquecer de mim. Só pensava em quantas cervejas ia beber, sentei na mesa do bar, bebi, bebi mais, muito mais, só pensava em ingerir cada vez mais copos de cerveja, pinga, vodca, qualquer coisa que me oferecessem e tivesse álcool, bebi, enchi a cara, sem medo. Cheguei em casa, chorei, deitei e vomitei em tudo que estava na minha frente.
Estar bêbada talvez me complete, estar bêbada talvez faça eu me sentir alguém, pelo menos quando estou bêbada não penso, só vejo o mundo girar na minha frente como se tudo fosse só uma ilusão e quando eu acordasse dessa ilusão ia ver que eu não existo, que nada disso existe, que eu tenho alguém que me ama e que eu o amo também, que eu sou feliz e satisfeita, que todo esse vazio que eu sinto hoje está preenchido e que eu não preciso mais me ferir, que eu não estou mais tão sozinha...

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

bah

Descobri que você tem motivos pra querer fugir. Acho que me empolguei contigo e acabei por falar demais... Não falar tanto mais, essa deve ser a solução, isso é o que farei, aguarde e verás! Hahaha.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Esperança, odeio esperança, preferia apodrecer sem sonhos, sem ter esperanças, esperanças só me geram mais e mais decepções...

terça-feira, 10 de novembro de 2009


Às vezes fico esperançosa, como se tudo fosse realmente mudar naquele dia, como se a minha vida, finalmente, ia dar um giro de cento e oitenta graus, mudando tudo completamente de rumo para mim. Eu necessito disso, eu espero e anseio por isso a anos, mas sempre, sempre, todos os dias quando me levando assim, esperançosa, chego ao final do entardecer triste, decepcionada, vendo que não importa, nunca isso vai acontecer, sempre tudo continuará a mesma coisa pra mim, sempre tudo vai ser um tanto quanto difícil pra mim... Pode parecer bobagem, pode parecer digamos que "enjoamento", mas te digo, não é nada disso.
Eu espero por uma mudança brusca faz anos, muitos anos, em torno de cinco anos, para mim isso é muito tempo, aconteceram várias coisas nesses anos, claro, mas nada que mexesse realmente comigo, tirasse esse vazio do meu coração. Claro que já houve momentos em que eu achei que ele não existisse mais e estivesse completo, mas agora vejo, que a cada dia que passa só fica mais e mais aberto.
Esse vazio do meu coração preenche o vazio da minha vida, a necessidade, o querer e não poder, o arriscar e se dar mal, erros, mentiras, danos, choros, tristeza, vazio, vazio, vazio, falta, saudade, vontade. Eu vivo disso a anos, respiro isso a anos, penso só nisso a anos e nada, nada muda, nada gira, nem um pouco.
Quando parece que vai girar, volta ao mesmo buraco vazio de sempre, provavelmente pra sempre assim...

ser, saber, sentir, sentir, saber, ser

Quem sabe demais, muitas vezes não sente. E quem sente demais, geralmente pode saber.
Saber sentir, saber o valor do suspiro, da palavra, da sensação, daquilo que move o cérebro a proporcionar tudo isso.
Eu preferiria sentir, mas ainda não sei se sinto, talvez sinta e não saiba, talvez saiba, mas não sinta. Significados podem ser diferentes daquilo que realmente parece, é tudo confuso, tudo confuso pra mim, tudo confuso nisso que move o cérebro a proporcionar tudo.
Ser, saber, sentir, sentir sem saber, saber sem sentir, ser.
Se me perguntam "tudo bem?" não sei o que responder, não está bem, mas não está mal, não sei se está bem ou mal, o que seria estar bem ou mal? Talvez eu precisasse sentir para saber, mas ainda não sei se sinto, não sei o que sinto. E tudo roda e continua, não pára para eu tentar saber, não pára para eu tentar sentir, não.
Não, o oposto de sim, o antônimo. Não é discordar, negar; sim é concordar, aprovar, consentir...
Estar ansiosa sem saber o porquê, só saber que não é no sentido de estar agitada, animada, à espera. Não espero nada, ou espero, sem saber e sinto que espero, sentindo ansiedade. Eu sinto ansiedade, mas não sei, não tem motivos, ou tenha e eu não saiba.
Eu sinto e não sei. Seria isso ignorância? Ou inteligência? Sentir o que não se sabe, o que muitas vezes não quer sentir, outras quer sentir só para ter o que sentir, para ser. E ser talvez seja sentir... não sei.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

eis a questão

Não sou criativa, não sou divertida, não sou engraçada, não tenho voz bonita, não tenho rostinho de boneca, não gosto de doces, não gosto de nx zero, não gosto de tiopes, não gosto de pessoas metidas a inteligentes demais, não sou boa em matemática/física, não quero ser engenheira, não quero ser química, não quero ser professora, não quero ser funcionária pública, não quero morar numa casa grande, não quero carro último modelo, não quero engordar (na verdade, quem quer?), não sou boa em escrever, não consigo ir a academia por mais de uma semana, não tenho o quarto que quero, não gosto de baladas, não gosto de micaretas, não gosto de "pegação", não gosto de bombados, não gosto de rostinho tipo bumbum de bebê (cadê os barbudos do mundo?), não gosto de vodca, não gosto de whisky, não gosto de pagodeiros, não gosto de dançarinos, não gosto de celulites (triste), não gosto de passar mal, não gosto de pijamas, não gosto de cobertas (viva o edredon!), não gosto de calor, não gosto de sol, não gosto de areia, não gosto de espinhas (risos, risos), não gosto de menstruar, não gosto de felicidade demais, não gosto de coisas corretas, não gosto de anti-fumantes, não gosto de putas/putos, não gosto de ter de pedir permissão, não gosto de gastar dinheiro com comida, não gosto de depender dos outros, não gosto de grude, não gosto de multidões, não gosto de tv (só jornal e filmes), não gosto de gente moderninha, não gosto de emos, não gosto de olhos claros, não gosto de palmeirenses, não gosto de são paulinos, não gosto de sotaque carioca, não gosto de sotaque paulista, não gosto de coceiras, não gosto de... enfim, inúmeras coisas.
Díficil é encontrar o que eu goste. Caralho, mundo injusto!

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

o apelo de sempre...


Ia escrever sobre outra coisa, mas para ser sincera, sei que ia sair uma merda porque estou com o coração meio apertado hoje, aí tenho que desabafar.
Odeio isso que eu sinto, odeio, odeio, odeio. Sempre que conheço alguém fico nessa angústia de querer agradar sabe, pra suprir essa necessidade de ser notada, de ser reconhecida, de que alguém no mundo note isso que eu sou, de que alguém no mundo se interesse pela minha vida, pelo que penso, pelo que sinto, pelo que faço, não no sentido de se interessar por mim pra relacionamentos, mas sabe, alguém que seja como eu, que me entenda, que chore comigo, que ria comigo... Sabe, um amigo de verdade, uma amiga de verdade, que seja, alguém que olhe no meu olho e entenda o que eu quero transmitir, alguém igual a mim, não cem por cento, não o tempo todo, mas alguém que tenha a mesma necessidade de mim que eu tenho dele, sabe?! Eu quero um amigo de verdade, um companheiro, um irmão de alma igual a minha, de caráter igual ao meu, não precisa ter as mesmas idéias que eu, mas que não critique as minhas atitudes, que compreenda e saiba aconselhar, que me ajude a sair desse poço, que tire esse aperto do meu coração, eu necessito de UM amigo, DO amigo, sabe? Não as minhas amigas que me julgam tanto, que não entendem, que criticam, palpitam e contam umas pras outras tudo, é tipo quando eu conto pra uma delas uma coisa, aí essa comenta com a outra, mas sabe, talvez eu não quisesse que ela contasse, porque não é tudo que eu conto pra uma que eu quero que a outra saiba, até porque essa mania de criticar e julgar TUDO que eu faço me enche, me cansa, acaba comigo, a cada dia que passa minha auto estima fica no lixo por causa de tantos julgamentos, de tanta cobrança da tal "parceria", que elas cobram de mim mais que de qualquer outro, parece que me tratam feito cachorro, eu não quero isso, eu não quero mais isso, eu não quero mais passar por tantos julgamentos, sem ser compreendida, sem ser sequer escutada, não quero ser tratada como menos que elas, como pior que elas...
Chega de ter esperanças, chega, chega, só torna cada dia um martírio pra mim.
AONDE ESTÁ A LUZ DO FIM DO TÚNEL?

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

hehehe biologia, help

http://www.esquemauniversitario.com.br/Arquivos/Gabaritos/2col/Biologia-2EM-M2.pdf

I don't feel.

Talvez exista esse negócio de amor, o difícil é que quem nunca provou, não consegue acreditar.
Admito nunca ter amado, admito que nunca ninguém me fez tremer, admito que nunca ninguém me fez sentir "amor". Posso ter chorado, posso ter suspirado, posso ter achado que sentia, mas na verdade, era tudo momento, coisas de criança, realmente. Para mim, nada do que senti até hoje, foi amor verdadeiro, estou falando daquele amor, entre duas pessoas, que supera até a amizade...
Tudo que senti foi desejo, atração e essas demais coisas que só servem para iludir, divertir; fazer sorrir, fazer chorar, que acabam do nada. Mas eu prefiro assim, as paixões.
Não tem nada melhor que viver de paixões. Uma hoje, outra amanhã, duas ao mesmo tempo, sem compromisso, sem barreiras; sentir, tocar, saciar a vontade, mas sendo passageira, transitória. Paixões, apenas paixões...